Novos estudos deixam clara a relação entre calvÃcie e a saúde cardÃaca
Algumas investigações alertam de que os homens calvos ou com cabelo com queda prematura têm mais risco de padecer de alguma enfermidade cardÃaca
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De todos é sabido que determinados factores de risco – pressão arterial e colesterol altos, obesidade, tabagismo e sedentarismo- influem no possÃvel desenvolvimento de patologias do coração. Agora, um estudo dirigido pelo investigador Kamal Sharma, do departamento de Cardiologia do Centro Mehta do Instituto de Cardiologia e Investigação da ONU em Ahmedabad (India), incorpora duas mais: a calvÃcie e o cabelo com queda prematura em homens com menos de 40 anos. Os resultados do estudo deram-se a conhecer durante a 69ª Conferência Anual da Sociedade Cardiológica da India, celebrada em Calcutá (India) de 30 de Novembro a 3 de Dezembro.
Uma ampla mostra masculina
Do estudo desprende-se que os calvos e com queda antes dos 40 anos têm cinco vezes mais risco de padecer de alguma enfermidade cardÃaca. Para chegar a estas conclusões, os cientistas examinaram 790 homens com idades inferiores a 40 anos com enfermidade arterial coronária e 1.270 homens da mesma idade sãos como grupo de controlo. Os sujeitos submeteram-se a numerosas provas: electrocardiograma (ECG), ecocardiografia, análises de sangue e angiografia.
Os investigadores observaram a relação entre o cabelo de queda prematura e a alopecia versus a complexidade e importância de lesões angiográficas que determinam enfermidades arteriais coronárias. Com anterioridade, inspeccionaram e pontuaram couro cabeludo assim como o grau de cabelo grisalho/branco entre ambos os grupos. As provas demonstraram que os homens jovens afectados de enfermidade arterial coronária também contavam com uma alta prevalência de experimentar calvÃcie (49% contra 27%) e queda prematura (50% contra 30%), comparados com os controlos sãos.
Um estilo de vida mais são
O estudo chegou à conclusão de que a calvÃcie masculina se vincula com um risco 5,6 vezes maior de sofrer arteriopatia coronária (intervalo de confiança de 95%); enquanto que a queda prematura se associava 5,3 vezes mais de risco (95% de intervalo de confiança). Ambos factores de risco superavam a outros considerados chave no desenvolvimento de patologias cardiovasculares como a obesidade, a diabetes mellitus, a hipertensão, os antecedentes familiares de arteriopatia coronária prematura, a obesidade central, o Ãndice de massa corporal elevado, a dislipidemia e o tabagismo.
Em consequência, o cardiólogo e investigador do trabalho, Dhammdeep Humane, do Instituto Mehta de Cardiologia e Investigação da ONU, recomendou que os homens com queda prematura e alopecia androgénica deveriam submeter-se a um controlo adicional da enfermidade arterial coronária. Ainda assim, isso não seria suficiente pelo que recomendou uma mudança de hábitos no estilo de vida: seguir uma dieta saudável, praticar exercÃcio e gerir o stress.
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