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Um grupo de cem especialistas provenientes de 27 países participou no passado mês de agosto na XII reunião bienal do grupo ICAW, celebrada em Pamplona, que reúne os especialistas mundiais para debater sobre o chamado Ensaio do cometa, a revolucionária técnica que se utiliza para analisar danos no ADN.
A investigadora navarra Ramón e Cajal, Amaya Azqueta, assegurava que este método poderia ser utilizado no futuro por empresas cosméticas para comprovar se um cosmético pode afetar ou não o ADN.
A especialista, que também é professora na Faculdade de Farmácia e Nutrição da Universidade de Navarra, assinalou numa entrevista que o 'Ensaio do cometa' servirá para a avaliação de cosméticos, já que a última diretiva europeia, de 2013, não autoriza a que se testem em animais.
"A empresa cosmética criou uma espécie de tecidos 3D que se assemelham à pele humana e o ensaio do cometa é um dos que se vão utilizar", incide. Precisa que a técnica também mede se a célula se está a reparar e que, no momento atual, os especialistas estão centrados no desenvolvimento da mesma. E é que no campo da investigação, afirma, serviria para comprovar se as pessoas expostas a compostos químicos determinados, que se "intuem" e que podem danificar o ADN, se está a "danificar ou não".
Azqueta explica que nos seus inícios a técnica servia para medir ruturas no ADN, uma lesão "muito comum, mas muito não especifica" e, a partir daí, modificou-se "pouco a pouco para poder medir outros tipos de lesões".
Na atualidade pode-se medir uma oxidação do ADN, a capacidade de reparação do mesmo e está-se a trabalhar num ensaio que “seja fácil de ser realizado e desenvolvê-lo para que se possam medir muitas mostras de uma só vez”. Assegura que o ensaio tem “especial” é a sua aplicação em muitos campos, já que o que se precisa é de “uma suspensão de células”.
Por isso, afirma que se utiliza muito na avaliação de químicos para comprovar se afetam ou não o ADN, e também em biomonitorização humana para, valendo-se como amostra de células do nariz e da boca, “ver como está o ADN nessa pessoa, se está intato ou tem lesões”.
Assim mesmo, explica que o ensaio, que antes estava num período de investigação, agora se encontra numa situação de regulação desde novembro de 2014 no âmbito dos químicos, ou seja, é válido para demonstrar se um composto é seguro antes de sair para o mercado.
Azqueta indica que as lesões no ADN que o ensaio deteta, na realidade, "são lesões que a célula tem capacidade de reparar, não são lesões finais" e adverte que estamos expostos a um monte de compostos químicos.
De qualquer modo, afirma que o Ensaio do Cometa tem muita procura e que a ideia é que seja capaz de detetar um monte de lesões que se conheça que existem e ocorrem. Desta forma, poder-se-ia conhecer o mecanismo de ação de um composto.
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