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GESTÃO

Como contratar um bom cabeleireiro e mantê-lo

5 conselhos e 10 regras básicas para fazer do teu novo cabeleireiro ou cabeleireira a pessoa que procuras. Contrata e retém-no, o melhor investimento para o teu negócio


28/03/2023

Estás a ficar um pouco louco. Resultado da tua abertura do salão, faz agora 10 naos, o número de empregados passou pelo mesmo, quintuplica esses números... 50, 100...? Já perdeste a conta.

Que o mundo está a mudar, disso não há dúvida. E com ele, muitos dos nossos conceitos aprendidos e as regras que marcam o jogo.

Aquele aprendiz que ficava a vida toda ao lado do seu 'patrão', dirigindo a equipa do barco passado um tempo, sem horas nem folhas de calendário, esse, esse já não existe.

Reformas laborais, a incessante nomeada e recorrida crise de 2012... Que faço um curso online e sou o melhor, que vou a um show e acho que sei tudo... o IVA e eu pago ao meu funcionário, ter de fechar um salão dos dois que tinha... Agora monto o meu próprio salão porque já não aguento... Não fico nem mais um minuto porque não mo pagam! Eu não pago mais porque não posso... Bom, o panorama atual!

Seremos capazes de colocar em ordem as regras básicas para tirar o maior partido do salão de cabeleireiro?

E como faço para contar com um profissional cabeleireiro, fiel e comprometido...? Desses que havia antigamente?

O público quer especialistas, que lhe ofereçam experiências únicas, por causa da qualidade extrema, pela sua exclusividade e o seu bem fazer. Educar-se neste sentido é fundamental.

Algo indiscutível é o fato da geração Millennial estar a mudar o mundo ao mesmo tempo que eles mesmos são fruto da própria transformação das coordenadas que hoje o regem.

Assim é, para sorte ou desgraça. E contratar um millennial é algo difícil.

Vamos permitir-nos a uma subdivisão, antes de começar a de esmiuçar por que os empregados do século XXI não são como do século XX e que consequências traz para qualquer estabelecimento, empresa e negócio.

Porque, muito falamos deles, mas para compreender a sua força, vamos descrever o que são e quem engloba o movimento millennial.

"A geração Y, também conhecida como geração do milénio, do inglês millennial generation, é a parte demográfica que continua a ser a geração X e precede a geração Z. Não há precisão ou consenso em relação às datas de início e fim desta geração; os demógrafos e investigadores costumam utilizar os primeiros anos da década de 1980 como anos de início do nascimento e de meados da década de 1990 a princípios da de 2000 como anos de finalização do nascimento. Muitas vezes chamam-nos de eco boomers devido a um aumento importante das taxas de natalidade nas décadas de 1980 e 1990, e porque os milénicos são, frequentemente, os filhos dos baby boomers. Ainda que as características milénicas variam de uma região para outra, dependendo das condições sociais e económicas, a geração esteve geralmente marcada por um maior uso e familiaridade com as comunicações, os meios de comunicação e as tecnologias digitais" (olha, é palavra da Wikipédia... a bíblia dos millennials).

Estamos rodeados por estas novas gerações marcadas por essa tecnologia que nos consome e a acedemos com um só dedo e de forma instantânea...

O cabeleireiro, ainda que não pareça, não escapa a esta influência nem ao tempo que "corre como um rio". Tudo em detrimento da estabilidade de então, todos empenhados em criar, em empreender, em triunfar, em alcançar o êxito...

Mas é aqui que esta influência não aconteceu para a generalidade dos mortais. E por muito que não acreditemos, e lemos, e façamos penteados, técnicas, cortes, movimentos de almofada e girar de pranchas e escovas, aprender cabeleireiro necessita de uma base e o seu cimento correspondente. E isso só se consegue com formação certificada, rigorosa, numa palavra.

A primeira coisa que vais encontrar quanto te sentares à frente de um aspirante que encabeça uma longa lista de possíveis futuros empregados do teu cabeleireiro é uma pessoa, homem ou mulher, que acha que sabe mais que tu, desses, sobradamente preparados...

E o segundo é que, na realidade, 99% dos casos o entrevistado, enquanto fala contigo, está a pensar: "sim, sim, está bem, eu entro para trabalhar aqui mas num ano monto o meu próprio salão... E quando possa, saio a correr..."

E assim, "se ao lado me oferecem mais salário, faço o mesmo, saio. Pouco me importa".

O processo de contratação e permanência, como o próprio cabeleireiro, mudou e muito e não sabes quanto!

A indústria de cabeleireiro cresceu numa progressão de vertigo nos últimos tempos. A quantidade de salões, apesar do número de encerramentos, viu-se multiplicada em relação a aberturas ao mesmo que outros estabelecimentos, negócios e ofertas dedicadas à beleza, saúde e bem-estar; spas, clínicas de medicina estética, centros de unhas, de sobrancelhas, de pele... Novas qualificações profissionais entraram em cena, porém, e por desgraça, apesar de que esta é uma corrente em alça desde há alguns anos, a sua regulação e legislação encontra-se mioritariamente pendente. Escasseiam os profissionais realmente preparados para praticar e oferecer este tipo de serviços, concretos e que tenham uma aprendizagem cuidadosa e sobretudo, resolvente.

Perante dita situação assistimos por sua vez à proliferação de academias, cursos e mestrados, on e off-line. Com que critério? O dos seus próprios maioritariamente.

A primeira coisa que vais encontrar quanto te sentares à frente de um aspirante que encabeça uma longa lista de possíveis futuros empregados do teu cabeleireiro é uma pessoa, homem ou mulher, que acha que sabe mais que tu, desses, sobradamente preparados…

Porém, o mercado, que possui uma dinâmica própria, exige, requer e procura novos profissionais. O público quer especialistas, que lhe ofereçam experiências únicas, por causa da qualidade extrema, pela sua exclusividade e o seu bem fazer. Educar-se neste sentido é fundamental.

Se o nosso salão experimenta uma taxa de rotatividade elevada em relação ao pessoal empregado, o problema agrava-se, já que não poderemos, em tão pouco tempo, transmitir a nossa expertise às nossas equipas, nem conectar um grupo de profissionais que sejam a extensão de nós mesmos e atendam ao cliente tal e como nós o fazemos e sabemos que se deve fazer.

A mudança contínua de pessoa torna possível disfrutar de uma clientela estável para o teu salão. O retorno em relação ao tempo, investimento e recursos que utilizaste na capacitação do teu empregado fica paralisado. A cadeia parte-se, e acabas por ter de te dedicar de novo ao recrutamento.

Assim, a rotatividade das equipas possui por sua vez um impacto negativo e relevante nos números de venda e rentabilidade do teu salão. Se passas demasiado tempo a recrutar, ficara difícil dedicar tempo a impulsionar outras áreas de negócio. Ainda eu pouco há que possamos fazer para atrair candidatos com maior qualificação às nossas entrevistas de trabalho, os salões podem adaptar-se ao seu processo de recrutamento e retenção de trabalhadores à realidade do mercado.

5 conselhos na hora de contratar e reter bons cabeleireiros e cabeleireiras no teu salão

1) Mimetiza-te. Ter uma cultura laboral que simpatize com os estilos de via e as aspirações da força laboral contemporânea. Isto vai levar-te à mimetização e empatia. E deverá disfrutar-se de um modelo de negócio que possa fazer frente a um novo estilo de empregado em termos de necessidades de capacitação e longevidade.

2) Especializa-os. Oferece e educa em tratamentos realmente novos que se convertam em particulares e próprios para ti, para o teu negócio e o teu modelo. Isto melhora o retorno do investimento em capacitação e significa que os teus novos empregados vão disfrutar de um impulso benéfico na sua educação.

Aprender cabeleireiro necessita de uma base e o seu cimento correspondente. E isso só se consegue com formação certificada, rigorosa, numa palavra.

3) Usa as novas tecnologias. Cria a tua própria capacitação, realiza os teus próprios workshops, módulos e cursos em linha e em formato vídeo, que sejam visualizados e aprendidos antes dos teus próprios workshops de treino interno para poupar tempo e custos.

4) Maneja diferentes modelos de contrato. Sobretudo contratos que protejam o seu negócio dos empregados de curta permanência que absorvem uma grande quantidade de custos de capacitação inicial e logo decidem seguir adiante por eles mesmos abrindo o seu próprio salão de cabeleireiro.

5) Incentiva a permanência entre os teus empregados. Por exemplo, brinda aos empregados leais mais oportunidades de capacitação especializada, melhores turnos e dias adicionais de férias anuais como recompensa.

10 regras básicas do processo de seleção

E para não deixar fio sem rosca, se te preocupa sentares-te em frente ao aspirante a eleger finalmente o empregado adequado, aqui vão 10 modos e formas, conselhos ao fim ao cabo para desenhar e realizar o teu processo de seleção para uma contratação com os mesmos dígitos...10!

1) Elabora um perfil do posto. É importante que no teu processo de seleção tenhas muito claro o que procuras numa pessoa. Faz uma lista com as funções do posto, as suas atribuições, limitações, requerimentos técnicos da pessoa e qualquer outro aspeto relevante a considerar.

2) Define as condições salariais. O salário a pagar e as condições de contratação não se devem estabelecer levemente. Este é um erro muito comum sobretudo nos pequenos negócios onde uma contratação mal definida pode repercutir em problemas do foro legal. Assim, antes de começares o teu processo de seleção, assegura que avalias a consciência de quanto realmente podes pagar e em que condições para que tudo fique claro desde o início, tanto para a tua pessoa como para o empregado.

A indústria de cabeleireiro cresceu numa progressão de vertigo nos últimos tempos. A quantidade de salões, apesar do número de encerramentos, viu-se multiplicada em relação a aberturas.

3) Atento ao seu currículo. Solicita os seus currículos de forma prévia ou entregando no processo da entrevista. Lê e avalia assim com maior destreza os aspirantes na praça.

4) Filtra os possíveis candidatos. Uma vez que tenhas vários interessados no posto, o seguinte passo é filtrá-los de acordo com as tuas prioridades. Deverás incluir, analisar e pontuar, segundo os próprios interesses, os seus valores, confiança, capacidade, atitude, preparação académica, experiência... Ordena cada uma destas variáveis em função dos que procuras, se para ti prima a experiência, põe este valor em primeiro lugar e pontua.

5) Conversa. Uma vez que tenhas selecionado o grupo finalista, o seguinte passo obrigatório é uma entrevista pessoal. Trata-se da primeira impressão, que sim, conta e muito. A entrevista deve ter um objetivo claro e é observar o comportamento da pessoa: como se expressa, como se veste, como se comporta... Conhecerás por exemplo a sua pontualidade, formalidade e vontade de trabalhar. Que fale, que opine, que se expresse e manifeste. O resto fica nas mãos da tua perceção e intuição.

6) Avalia a sua postura corporal. As pessoas tendem a expressar-se 20% com as palavras e 80% com os nossos gestos. Durante uma entrevista é determinante aprender a interpretar alguns sinais básicos como o olhar, a forma de se sentar, de falar e até a maneira de usar os braços. Se não te olham nos olhos, são tímidos ou até poderá ser que não te estejam a dizer a verdade. Tenta durante a entrevista ver mais além do que te possam estar a dizer verbalmente.

A mudança contínua de pessoa torna possível disfrutar de uma clientela estável para o teu salão. O retorno em relação ao tempo, investimento e recursos que utilizaste na capacitação do teu empregado fica paralisado.

7) Sê claro nas condições laborais. Se percebes a pessoa como uma bom candidato(a) então podes proceder a falar-lhe sobre as condições laborais e salariais. O objetivo é que conheçam o que ofereces e o que esperas delas para saber se o seu interesse no lugar é real. Este passo é muito importante a fim de evitar mal entendidos posteriores e sobretudo para que possas estar seguro de que a pessoa entende e aceita as condições do trabalho.

8) Realiza as provas práticas necessárias. Dependendo do tipo de trabalho a realizar, em muitos casos é indispensável realizar provas práticas, mais se se trata de um trabalho manual e de atenção ao público como é o de cabeleireiro ou cabeleireira.

9) Investiga as suas referências. Como um dos passos finais não menos importantes é a avaliação das suas referências pessoais e laborais. O melhor é que a pessoa interessada apresente referências pessoais e de trabalhos anteriores que se possa contactar.

10) Não te esqueças dos nossos cinco primeiros conselhos para reter empregados satisfeitos. Apenas assim a tua contratação será finalmente um êxito.

 
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