Como é o novo consumidor no cabeleireiro?
Nunca antes, no cabeleireiro, o primeiro na reabertura, serviu melhor de barómetro para medir e decifrar os novos modos do consumidor. Três profissionais hairstylists contam-nos como é a nova era pós Covid-19
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Todos temos claro que existe um antes e um depois do aparecimento da pandemia. Quiçá ainda é cedo para poder quantificar o alcance real da sua importância e como impactou as nossas vidas, porém, existem alguns sinais em hábitos tão enraizados no nosso país como ir ao cabeleireiro.
Sabemos que o cabelo possui uma forte carga simbólica e é muito mais que uma mera parte da imagem, é a essência das pessoas, assim que observar como homens e mulheres se relacionam com ele, foi sempre barómetro e indicador do estado das emoções e inquietudes a nível individual como social.
Depois da reabertura dos salões viveu-se uma verdadeira 'avalanche' e foi complicado encontrar um buraco nas agendas dos cabeleireiros. "Os primeiros dias tínhamos muitíssimo trabalho e os clientes vinham com muita vontade, necessitavam de se ver bem, não por narcisismo mas sim para recuperar a sua identidade e restaurar as suas emoções. Ver-se mal danifica o ânimo de qualquer uma", afirma Pilar Zaragozá, diretora de Eos/Men.
O confinamento deixou rasto não só nas raízes grisalhas e o cabelo bicolor e também na imagem perturbadora que devolvia o espalho aos consumidores e que calava na perceção de homens e mulheres e em como se sentiam por dentro.
O encerramento levou a uma certa diminuição no ânimo geral e depois a reabertura dos cabeleireiros produziram duas tendências contrapostas:
» Por um lado, as mudanças radicais de look, até com colorações extremas ou com a experiência libertadora de cortar o cabelo e recorrer ao curto como metáfora de querer preocupar-se apenas com o essencial.
» E a outra grande tendência contrária, a demora das visitas ao salão, ou seja, ir com menos frequência que antes.
"De entre a nossa clientela constatámos duas reações opostas. Há quem te pede para renovar a sua imagem completamente e até se lança a fazer uma mudança que sempre desejou, mas que nunca tinha tido coragem. Por outro lado, estão as clientes que agora vêm com menos frequência e que se encantam por tons mais claros na coloração, até entre as mais fiéis ao castanho, uma forma de dissimular o contraste quando cresce a raiz. Ver-nos mal calou-nos fundo e modificou hábitos consolidados", explica Maria José Llata, fundadora do Cabeleireiro Llata Carrera.
Existe uma sensação de incerteza e medo que provoca reações díspares. Desde o viver o presente ou carpe diem, a condutas mais cautelosas que preferem evitar a dependência do cabeleireiro para se ver bem, daí que procurem soluções como a mudança na coloração para tentar espaçar as visitas, ainda que também pode dar-se uma motivação económica por perda de poder aquisitivo que provoque a consideração que o gasto no cuidado da imagem pessoal seja menos prioritário nestes momentos.
Do mesmo modo, o cabelo reflete a saúde física e emocional e durante a fase mais severa do confinamento muitos clientes modificaram os seus hábitos de cuidado. Ao não ir trabalhar fora de casa, não era tão necessário esmerar-se no cuidado do cabelo e isso pode repercutir na volta à normalidade, tanto de forma positiva como negativa, porque resolvem os seus próprios problemas ou falta de cuidado ou porque continuam confinados sem prestar demasiada atenção ao seu aspeto.
“Os sinais de stress que detetámos no cabelo da nossa clientela, mais além de um aumento da queda em alguns casos, ainda não se vão ver até dentro de uns meses. O que temos visto é que aqueles clientes que deixaram de utilizar produtos finalizantes como lacas ou géis, melhoraram o estado do cabelo, está mais saudável. Não podemos dizer o mesmo de quem decidiu corrigir a cor dos grisalhos com colorações inadequadas que acabaram por danificar o cabelo. Em definitivo, há quem tenha deixado respirar o cabelo e quem o tenha sobrecarregá-lo numa tentativa de não se ver tão mal”, disse Imanol Oliver, diretor de Oliver Estilismo Belleza Hair Spa.
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