O empoderamento feminino aumenta

"O futuro pertence àqueles que
creem na beleza dos seus sonhos".
Amelia Earhart, aviadora norte-americana
(1897-1931).

Pela primeira vez em oito décadas, uma mulher situa-se na presidência da multinacional norte-americana Revlon, fundada no ano de 1932. Debra Parelman, diretora de operações e membro do conselho de administração até finais de maio, foi eleita presidente e diretora executiva da companhia, onde trabalhava desde há mais de 20 anos. No passado 23 de maio tornou-se público esta nomeação, de forma que Perelman assume um cargo importantíssimo na empresa que viu crescer no âmbito profissional. A nova CEO deverá focar os seus esforços nos consumidores e clientes fiéis de Revlon, um dos gigantes no mundo da beleza. Outra das suas principais tarefas será a de melhorar a carteira de firmas da multinacional, além de potenciar o comércio eletrónico como modalidade de negócio com futuro.

Antes de Perelman, outras mulheres tomaram as rédeas de grandes empresas do mundo da beleza. O caso mais conhecido foi a desaparecida Liliane Bettencourt, falecida nos finais de setembro do ano 2017 e herdeira do império L'Oréal. O pai de Bettencourt criou a empresa no ano de 1909 e hoje em dia já é uma das firmas de cosmética líder em todo o mundo desde há décadas. Perelman e Bettencourt são alguns dos exemplos mais sonados do empoderamento feminino, fenómeno em voga nos últimos tempos. Mulheres muito preparadas que começam a assumir cargos de responsabilidade na gestão de grandes empresas, fomentando uma nova cultura empresarial onde os prejuízos e os tópicos ficam para trás. O empoderamento feminino deixa raízes também no setor da beleza. Em boa hora as mulheres lutam por tornar realidade os seus sonhos.