Saber mais sobre o Persulfato de Amónio
Este óleo cristalino incolor, branco ou cor de palha, com um odor algo desagradável, é um ingrediente básico em tratamentos de descoloração que aclaram o cabelo natural ou tingido. Vale a pena conhecê-lo melhor para saber com que produtos trabalhamos
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Otimiza a reconstrução capilar antes e depois da aplicação de produtos quÃmicos
Como já explicámos em mais do que uma ocasião, a exposição a diversos agentes quÃmicos incluÃdos nos produtos cosméticos é um dos fatores de risco que afetam os profissionais de cabeleireiro. Esta exposição constante e duradoura, na maioria dos casos, pode materializar-se em efeitos prejudiciais para a saúde dos cabeleireiros, stylists e ajudantes. O abandono da profissão devido a problemas de saúde afeta 20% dos profissionais.
Anteriormente, falámos de substâncias quÃmicas como a Para-fenilendamina (PPD), também conhecida como parafenilendiamina, p-fenilendiamina ou 1,4 diaminobenceno, uma amina aromática de baixa toxicidade comum à s tintas capilares permanentes, e também em algumas tintas vegetais como a hena. O Tioglicolato de amónio, um lÃquido incolor que se torna amarelo e modifica a estrutura do cabelo, rompendo as pontes de queratina, é um componente habitual em tratamentos de molde ou alisamento.
Nesta ocasião, falaremos do Persulfato de amónio, um acelerante incluÃdo nos produtos que se empregam em processos de descoloração. Trata-se de um óleo cristalino incolor, branco ou cor de palha como um odor algo desagradável, extraÃdo do peróxido de ácido sulfúrico. Mas, como funciona o Persulfato de amónio?
Um oxidante que aligeira o tom do cabelo
O processo de descoloração permite aclarar, de forma rápida e eficaz, o cabelo natural e/ou tingido. Para isso, os agentes oxidantes, presentes nos produtos descolorantes, ativam a melanina (proteÃna responsável da cor do cabelo) existente.
O Persulfato de amónio é um sal extraÃdo do peróxido de ácido sulfúrico que liberta oxigénio e ozono quando se decompõe, em contato com a água. Basicamente, é um dos agentes oxidantes mais ativos, já que conduz à formação de amonÃaco, composto quÃmico básico que permite a penetração do produto. Estes agentes oxidantes misturam-se com peróxidos (águas oxigenadas a diferentes volumes), com o propósito de conseguir os nÃveis desejados de aclaração. Quando estes agentes alcançam as melaninas no núcleo do cabelo, modificam a sua composição da seguinte forma: reduzindo o seu peso molecular.
Durante a descoloração, vários fatores interagem entre si e determinam o resultado final. O Persulfato de amónio concentrado e a adição de Peróxido conformam uma mistura, mais reativa que ambas substâncias sozinhas. O Peróxido atua como veÃculo de ativação do Persulfato, componente que aclara o cabelo. Desta forma, dissolvem-se os pigmentos da cor, natural e artificial e agiliza-se o processo de descoloração.
PossÃveis riscos da exposição ao Persulfato de amónio
Os persulfatos, sulfatos e bissulfatos das descolorações, juntamente com a parafenilendiamina das tintas são sensibilizantes respiratórios. Portanto, referimo-nos a substâncias que podem provocar reações alérgicas das vias respiratórias, assim como diversos sintomas (ataques de asma, tosse, congestão, espirros, irratação e inflamação de olhos e inclusivamente febre e dores de músculos e articulações) quando se inalam sem tomar as precauções necessárias, como o uso de máscara especÃfica.
A Folha informática sobre Substâncias Perigosas publicada pelo Departamento de Saúde e Serviços para Pessoas Maiores de Nova Jersey (EUA), adverte sobre os possÃveis riscos do Persulfato de Amónio por inalação. Assim, informa acerca do contato com este componente quÃmico que pode irritar a pele, criando uma possÃvel dermatite, além de causar uma irritação leve dos olhos. Igualmente, a exposição ao mesmo pode irritar o nariz e a garganta. O mesmo departamento carece de estudos que determinem uma possÃvel capacidade cancerÃgena, potencialmente capaz de produzir cancro, por pate do Persulfato de amónio em animais.
Às vezes, os sintomas são notados após horas de exposição, especialmente à noite. Daà que muitas vezes não relacionem com os produtos utilizados durante o trabalho.
Principais recomendações
- Quando se trabalha com persulfato de amónio é imprescindÃvel trabalhar com luvas, especialmente aqueles que levam o pictograma de proteção quÃmica, medida que contribui para evitar a irritação e sensibilização da exposição repetida a esta substância.
- A mistura deveria realizar-se e aplicar-se numa área onde haja boa circulação de ar. A ventilação natural (portas e janelas) deveria ser suficiente em qualquer salão onde se misturem produtos com substâncias quÃmicas. Pelo contrário, recomenda-se instalar um equipamento de extração localizada em lugares especÃficos como a mesa de preparação de misturas, espaços onde se efetuem serviços com risco de exposição.
- Durante a utilização de persulfatos, é aconselhável usar lentes especiais para o uso de quÃmicos ou uma máscara de acrÃlico. Desta forma, evitar-se-iam possÃveis salpicos ou o contato com os olhos. O fato de usar uma máscara auto-filtrante contra partÃculas sólidas e lÃquidas com um nÃvel de proteção FFP1 contribuiria para proteger o sistema respiratório.
- Também se recomenda usar sapatos com solas de neopreno, perante possÃveis derrames sobre o solo do local.
- Os frascos devem ser conservados num lugar fresco e seco. As soluções dos persulfatos também deveriam estar isolados do calor e da possÃvel contaminação com outras substancias , assegurando-se uma estabilidade máxima durante o seu armazenamento.
- A alergia por persulfato afeta alguns utilizadores, manifestando-se em forma de erupção cutânea na pele. Esta desaparece quando se evitam contatos posteriores com a dita substância.
- Todo o equipamento em contato com este componente quÃmico deverá ser limpo muito bem antes do seu uso.
- Recomenda-se utilizar colheres de aço inoxidável ou plástico, quando se doseia ou retire do frasco original.
- Algumas fontes citam o carbonato de sódio como possÃvel substituto de sais de persulfato.
- Por último, este componente quÃmico não é biodegradável e provoca danos na vida aquática. A garrafa deveria estar vazia antes de ser depositada no lixo.
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