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Doenças profissionais

Sou cabeleireiro e tenho cotovelo de tenista

Finalmente se reconheceu a epicodilitis como doença profissional habitual em trabalhadores que efetuam movimentos repetitivos. A limpeza e o cabeleireiro são alguns dos setores afetados


28/01/2022

Nos finais do passado mês de Junho, o Instituto Nacional da Segurança Social (INSS) juntamente com o Julgado do Social Número 7 de Bilbao reconheciam a epicodilitis, ou cotovelo de tenista, como doença profissional. A sentença obriga a duas mútuas que se negavam a cobrir as baixas por esta patologia de duas trabalhadoras pertencentes aos setores da limpeza e de cabeleireiro, tal como informaram do sindicato Comissões Obreiras (CCOO) do país basco.

Via comunicado, a central sindical sublinhou que ambos os setores não estão entre os que se consideram exemplos desta patologia no quadro de doenças profissionais. Trata-se de uma sentença judicial pioneira que reconhece os primeiros casos de epicondilitis, ou inflamação dos tendões dos músculos que se inserem no epicôndio, como doença profissional e não comum nos âmbitos da limpeza e cabeleireiro.

Epicondilitis

O doloroso cotovelo de tenista

A epicondilitis é conhecida também como cotovelo de tenista porque é uma dolência habitual nos desportistas que praticam este desporto e nos aficionados, também, de outras modalidades como o badmington, o padel, etc. Mas não é exclusiva dos mesmos. Esta inflamação também afeta todos aqueles trabalhadores que realizam movimentos repetitivos ou traumatismos. Especialmente, aqueles movimentos de extensão do pulso contra resistência (quando flexionamos ou estendemos contra uma força contrária). Também se origina a raiz de esforços ou extensões bruscas do cotovelo em posições pouco frequentes.

Em síntese, a epicondilitis é a consequência de uma sobrecarga dos músculos da zona externa do antebraço, cotovelo e pulso. Pode prejudicar homens e mulheres ainda que predominam nos primeiros com idades compreendidas entre os 30 e os 50 anos. Normalmente, esta dolência deteta-se, sobretudo, no lado dominante da pessoa. É o mesmo que dizer que aquele que emprega para a maioria das funções que efetua durante todo o dia.

Alguns dos seus principais sintomas são:

  • Dor na parte externa do cotovelo que se acentua ao realizar determinados movimentos. Por exemplo, levantar e segurar objetos no ar, saudar com um aperto de mãos, girar a maçaneta e/ou a chave da porta e até desenroscar tampas de frascos.
  • Perda de força muscular e dificuldades para fazer clipe com os dedos da mão.
  • Sensação de dor punçante na zona lateral externa do cotovelo através de apalpações na zona.
  • Se não se descansa o suficiente nem se segue um tratamento adequado, a dor pode tornar-se crónica.
  • Perceção de dor quando se apanha um peso com o braço lesionado.
  • Em ocasiões, a dor pode estender-se ao antebraço, ao pulso e ao dorso da mão.

Como afeta os cabeleireiros?

Alguns fatores predispõem à lesão conhecida como cotovelo de tenista. Além dos movimentos repetitivos, têm muito que ver com todos aqueles que efetuam com objetos de determinado tamanho, grossura e peso. Referimos-nos ao uso de secadores, pranchas e tenazes, sobretudo os primeiros.

Como já comentámos, a sobrecarga também se deve a movimentos repetitivos como cortar, pentear e marcar o cabelo diariamente. Este processo acelera-se em épocas de muito trabalho – antes das férias de verão, Semana Santa, Natal, pontes e festas.

Quatro conselhos para tratar o cotovelo de tenista

  • Dado que o ritmo de trabalho comporta estes movimentos repetitivos, alguns fisioterapeutas aconselham descansar vários minutos de vez em quando, ao longo do dia, para aliviar a tensão sobre os músculos e tendões.
  • Igualmente, recomendam-se exercícios de estiramento do pulso para relaxar e evitar o aperto que possa gerar a lesão.
  • Outros sugerem aplicar gelo no cotovelo 20 minutos a cada três ou quatro horas durante dois ou três dias.
  • Em caso de dor insuportável e crónica, é recomendável consultar um especialista médico. Alguns tratamentos, que são prescritos depois de um diagnóstico personalizado, incluem terapias de ultrassons, crioterapia, correntes analgésicas e baixa e média frequência, exercícios de estiramento e fortalecimento e mobilizações ao cargo de fisioterapeutas, por exemplo.
  • Uso de bandas elásticas ou cotoveleiras em redor do antebraço, debaixo do cotovelo, durante a jornada laboral, se se considerar necessário. A ideia é evitar a dor da sobrecarga produzida por gestos e movimentos repetitivos.
 
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