A análise do mercado de cosméticos em Hong Kong
As marcas mais solicitadas são ocidentais, seguidas pelas japonesas e, mais recentemente, as coreanas
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Um estudo publicado pelo Icex revela as características do mercado de perfumes e cosmética de Hong Kong. O estudo elaborado sob a supervisão do Gabinete de Economia e Comércio da Embaixada da Espanha na região destaca o domínio das marcas internacionais e japonesas, com um elevado grau de maturidade do setor.
O mercado de cosméticos desta zona autónoma da China caracteriza-se pelo grande desenvolvimento e concorrência feroz, para além de uma renda per capita e níveis de gastos entre os mais elevados da Ásia-Pacífico . Se a tudo isto se acrescentar a importância que a população local dá à aparência física e cuidados pessoais , o resultado é um elevado consumo de cosméticos por parte de consumidores ávidos por novidades.

Uma análise mais detalhada permite concluir que os produtos para cuidados da pele representam quase metade das vendas do setor (dados de 2015), enquanto os cosméticos de cor, cuidados do cabelo e fragrâncias para banhos e duches representam 12,7%, 10,8%, 8,5% e 6,8%, respetivamente. Os produtos para o mercado masculino representam apenas 4,5% das vendas.
As marcas mais solicitadas são ocidentais, seguidas pelas japonesas e mais recentemente, as coreanas. A produção local é muito limitada , composta por produtos de gama média e marcas próprias. As empresas internacionais com mais presença são a Procter&Gamble, Estée Lauder, L'Oreal e Shiseido.
Enquanto o volume das importações em 2015 totalizou 63 mil toneladas, no valor de 4 mil milhões de dólares, em 2016 prevê-se um aumento superior a 10%, destacando-se os itens de maquilhagem e preparações para cuidados da pele, perfumes e águas-de-colónia. Quanto à origem destes produtos, a China lidera com 14,3%, a Coreia do Sul (14,1%), Singapura (12,6%), os EUA (10,2%) e a Espanha com 1,4%, sendo o décimo quarto país entre os fornecedores de cosméticos de Hong Kong.

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