A Arbutina e o seu uso cosmético para despigmentar a pele
Este produto natural com função branqueadora é muito utilizado na Ásia. Ao inibir a produção de melanina, reduz a intensidade das manchas e uniformiza a pele.
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Cuidados intensamente ativos para uma regeneração saudável da pele
A arbutina, derivada da hidroquinona, é uma substância ativa natural que se encontra nas folhas da uva-ursina, também denominada bearberry, ou Arctostaphylos uva-ursi. Muito popular no Japão e na Ásia, esta planta utiliza-se para aclarar a pele, atenuar as estrias que aparecem na gravidez, melasmas, marcas derivas da exposição solar ou para regular a melanogénese.
Para aplicações tópicas, a arbutina considera-se um agente de despigmentação da pele.
A hidroquinona é o produto de despigmentação de referência utilizado em dermatologia (só com prescrição médica), com preparações concentradas na ordem dos 2 a 5%. A arbutina aplica-se melhor que a hidroquinona e pode utilizar-se em cosmética.
Este ativo inibe eficazmente a atividade da tirosinase e por consequência a produção de melanina. Permite acelerar a decomposição e eliminação da melanina.
Devido a semelhanças estruturais com os substratos da tirosinase, a arbutina atuaria seguindo um mecanismo de competição, que se une às zonas ativas da enzima. Para além de que a arbutina tem a capacidade de inibir a DHICA polimerase (5,6-dihydroxy-indole-2-carboxylic acid), produto resultante da oxidação da tirosina que se transforma em tirosinase.
Quimicamente falando, o ativo de referência da inibição da tirosinase e a pigmentação é o derivado glicosídeo da hidroquinona. A utilização dermatológica da hidroquinona faz-se em concentrações elevadas na ordem dos 5%, frequentemente juntando ácido retinóico e um corticóide (trio de Kligman). A arbutina aplica-se melhor que a hidroquinona, mas teremos de ter em conta a relação com a massa muscular de forma a comparar a eficácia de ambas.
Algumas utilizações com referências na literatura fazem-se do 1 a 3%, podendo compensar o menor efeito com o melhor tratamento dermatológico através de associações razoáveis (Vitamina C, Vitamina PP e andrographolide ou glabridin por exemplo). O ácido glicirrízico (2%) melhora a tolerância. Alguns extratos com diferentes frações ativas de alcaçuz também são considerados aceitáveis.
Dentro do limite de tolerância individual, dispõem-se de uma gama ampla de ativos que obtêm resultados positivos. Não nos podemos esquecer em nenhum caso de uma proteção elevada UVB e UVA (50+B,35 A por exemplo), tanto para reduzir a indução da luz como para obter a melhor tolerância possível.
As publicações e estudos científicos sobre o uso habitual deste ativo e a opinião de profissionais concluem que deve-se utilizar o ativo puro arbutina numa dose de 150mg por frasco.
Deve sempre utilizar-se protetor solar ou dependendo do local onde vive, poderá encontrar preparados com arbutina e protetor solar, procurando sempre ter consigo algum com fator 15 no mínimo.
Outras utilizações da hidroquinona
Utilizam-se como anti-sético das vias urinárias em caso de uretrite ou cistite.
Nos rins a arbutina transforma-se em glicose e hidroquinona. A hidroquinona combina-se com ácido glucurónico para ser eliminada pela urina. Se a urina for alcalina (pH8) a hidroquinona liberta-se com o funcionamento normal do sistema urinário e atua como antibiótico. Se a urina não for alcalina, a hidroquinona não provoca nenhum efeito.
Fontes naturais da hidroquinona
Algumas das soluções branqueadoras alternativas são as fontes da hidroquinona. Estes incluem: Uva-ursi (bearberry), Morus bombycis (amoras), Morus alba (amora branca), etc… Todas estas plantas contêm arbutina (tecnicamente conhecida como a hidroquinona-beta-D-glucósido), que pode inibir a produção de melanina.
As formas puras da arbutina consideram-se mais fortes para branquear a pele (alfa-arbutina, beta-arbutina e desoxi-arbutina). A arbutina é extraída das folhas de uva-ursi, mirtilos, amoras ou arbustos de mirtilos, como também na sua maioria, em alguns tipos de pera. Este extrato possui propriedades inibidoras de melanina. Arbutina e outros extratos de plantas são considerados alternativas seguras aos habitualmente utilizados despigmentantes.
Sobre a hidroquinona
No campo da literatura médica, a hidroquinona é considerada o principal ingrediente inibidor da produção de melanina pois os seus componentes apresentam fortes caraterísticas anti-oxidantes.
A hidroquinona tópica provem de uma concentração de 2% e pode ser encontrada em farmácias ou lojas de cosmética. Com uma concentração superior a 4% apenas está disponível com receita médica. Se utiliza uma combinação com ácido retínico com uma concentração de 0,05% até 0,1%.
A hidroquinona é um forte inibidor da produção de melanina e o seu efeito não é branquear a pele mas sim reduzir a produção de pigmentos e, por consequência, aclará-la.
Quando utilizamos este produto temos que saber que ele é proibido em alguns países como a França por exemplo.
O efeito irritativo da hidroquinona, especialmente numa concentração de 4% contrasta com a combinação de retínico e uma forma de cortisona, um forte inflamatório.
Sobre retínico
Os estudos demonstraram que o uso de retínico (também conhecido como ácido retínico) só é eficaz no tratamento de manchas da pele.
Ao utilizar o retínico é crucial evitar a luz solar de modo a prevenir um bronzeado excessivo ou graves queimaduras na pele. Usar este produto torna a pele mais sensível aos raios UVA e UVB.
Saber mais sobre a planta
Esta planta é uma planta rasa que se encontra em florestas pouco densas e nas zonas rochosas de regiões montanhosas de clima temperado. Apenas alcança meio metro de altura e chama à atenção pelas suas pequenas bagas vermelhas com uma cor intensa e brilhante, o seu caule raso e as suas folhas ovais pequenas e duras. As suas flores são de até 6 mm, penduradas num cacho com ramos avermelhados e brancos rosados.
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