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A Confederação Nacional de Artesanato de Institutos de Beleza (Cnaib), a principal organização profissional de esteticistas em França, acaba por publicar o seu relatório do setor em relação a 2020. O documento detalha o impacto da crise sanitária na transformação digital do setor.
O relatório, elaborado no outono de 2020, oferece uma descrição detalhada do ramo estético, composto por 44.538 empresas, a 31 de dezembro de 2019.
Começando pelas suas plantas, o estudo destaca que mais de 77% não tinham empregados, enquanto que uma quinta parte de 20% tem entre um a cinco. Apenas 2,5% destas empresas pertencem a redes de franquia (menos de 1.000 estabelecimentos).
O tratamento facial, o rei
Enquanto a sua atividade, oferta e tratamentos, o cuidado facial é a sua principal atividade (92%), por adiante da depilação (90%), o cuidado do corpo (67%), o cuidado de manicura e beleza dos pés (65%) e a venda de perfumes e produtos de beleza (65%). Também se deve ter em conta que a maquilhagem (34%) e o cuidado do corpo através da água, hidroterapia ou spa (26%) ficam muito atrás.
O cuidado de alta tecnologia está a ganhar terreno. Mais de metade dos institutos (54%) utilizam, assinala o documento. Enquanto que o “palpate rol” (técnica de massagem que facilita o desprendimento e a expulsão das células gordas) ocupa o primeiro lugar entre as tecnologias utilizadas (73% das empresas), a luz pulsada situa-se imediatamente atrás com 32%, com radiofrequência 29% e pressoterapia com 28%.
Outro dado importante é que se bem que a esteticista continua a ser a principal profissão representada nos Institutos (61%), outras atividades estão a cobrar impulso: assessoras de vendas de beleza (10%), maquilhadoras (6%), manicures (3%) e spa (2%). A beleza profissional continua a estar muito feminizada (92% dos empregados), mas o relatório também revela que os homens agora constituem 20% da força laboral nas escolas de estética.
Equipas jovens com cada vez mais homens
A estética também é uma profissão que está a rejuvenescer: 43% dos empregados tem como máximo 26 anos, enquanto que os de 55 e mais, que constituem 15% da população ativa, representam apenas 4% do global de profissionais. Outro indicador que reflete o dinamismo do ramo é que mais de metade da população ativa assalariada (53%) tem três anos ou menos de antiguidade.
Crescente uso do digital
Finalmente, o relatório também analisou a transformação digital do setor. Conscientes da contribuição do digital ao seu negócio, uma quinta parte das empresas inquiridas* (21%) disse que fez mais uso do digital desde março de 2020. Esta proporção eleva-se para 70% para aqueles que empregam dez ou mais empregados.
Em relação a escolas de beleza, em redor das três quartas partes (76%) dos inquiridos reconheceram que a crise sanitária acelerou o uso da tecnologia digital. Entre as ferramentas mais citadas pelo setor, as redes sociais ocupam o primeiro lugar (71% das respostas), adiante do comércio eletrónico (25%), reuniões online (13%), ferramentas colaborativas (11%), o clique e a procura de informação (8%) e e-learning (4%).
*Pesquisa telefónica e online realizada em setembro-outubro de 2020 a 518 empresas (655 estabelecimentos) aplicando o convénio coletivo nacional IDCC 3032.
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