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Maquilhagem social

A maquilhagem influencia diretamente na perceção da liderança feminina

Assim conclui um curioso estudo em que a maquilhagem e liderança estão unidos intrinsecamente aos olhos do resto dos mortais quando se trata de liderança feminina, o qual nos leva a rever os fundamentos da maquilhagem e o seu uso social


28/08/2018

Numa época em que a imagem e eterna juventude regem os cânones da estética e da ética e onde a procura do El Dorado da beleza pare ser fonte imprescindível de felicidade, um estudo recente demonstra que os estereótipos continuam a estar demasiado presentes no aqui e agora do mundo ocidental. E mais, ao parecer que te maquilhas demasiado, a capacidade de liderança feminina é interdita, o que surpreende e muito! E esto pôs em manifesto realizado pela Universidade de Abertay, na Escócia, em que fica demonstrado que a maquilhagem que usam as mulheres pode afetar a perceção dos outros sobre a sua capacidade de liderança.

A dinâmica do estudo

Para o dito experimento, pediu-se aos participantes que observassem uma série de imagens onde aparecia a mesma mulher, tanto sem maquilhagem como com maquilhagem aplicada para uma "noite social". Utilizou-se um software para manipular a cara e também a quantidade de maquilhagem nas imagens.
Logo, cada participante completou uma tarefa em que qualificaram 16 pares de rostos com base na perceção de liderança transmitida. As descobertas sugerem que a quantidade de maquilhagem que uma mulher utiliza pode ter um impacto negativo nas perceções dos demais sobre as suas habilidades como líder. Assim, descobriu-se que tanto homens como mulheres avaliavam as mulheres de maneira mais negativa como lideres se a imagem sugeria que usavam demasiada maquilhagem.

Para o líder do estudo, Christopher Watkins da Divisão de Psicologia da Universidade de Abertay na Escócia, o que estes resultados sugerem é que usar maquilhagem não melhora necessariamente o domínio de uma mulher ao beneficiar de como a avaliamos num papel de liderança.
Watkins levou a cabo estudos prévios de alto perfil que incluem trabalhos sobre como as mulheres recordam as caras de possíveis rivais de amor e o papel dos traços relacionados com o domínio na nossa eleição de aliados, colegas e amigos.
O estudo foi levado a cabelo pelos graduados Esther James e Shauny Jenkins, e utilizou as primeiras impressões do grupo de participantes como um todo, elaborando um veredicto promedio.

História da maquilhagem

Em pleno século XXI, onde a imagem manda, ou isso cremos, tanto os voluntários masculinos como os femininos deste estudo revelador, julgaram assim que quanto mais maquilhadas estavam as mulheres, menos capazes lhes pareciam para exercer algum tipo de liderança. Por isso, este experimento tem limitações que não permitem tirar conclusões exatas de nenhum tipo, mas os seus resultados são interessantes porque poem em relevo a existência de estereótipos para julgar a capacidade de uma pessoa em função de algo tão banal como a sua aparência.
Está claro que a maquilhagem não tira nem dá a capacidade de liderança de nenhuma mulher, mas este estudo tira à luz que na mente de muitas pessoas continua enraizado um grande prejudico contra as mulheres que usam "demasiada" maquilhagem.

Se nos aproximarmos da sua definição básica, podemos dizer que a maquilhagem é a prática de decorar a pele e outras partes visíveis do corpo para obter um aspeto mais sensual e atrativo. Também para ocultar algumas feridas ou outros problemas na pele que possam afetar na pessoa.
Por extensão, o término designa também os cosméticos que se empregam para esta prática, tais como os lápis de lábios, sombra de olhos, coloretes, bases... anteriormente estes produtos denominavam-se enfeites, composturas ou melindros.

A maquilhagem entendida como a prática de decorar a pele ou o corpo para obter um bom aspeto é algo que se leva a fazer os demais que se pintavam como simbolismo para comunicar desde estados de ânimo até ao seu papel na sociedade. Porém, segundo foi avançando na história, a maquilhagem foi deixando de lado os homens e conseguiu evolucionar até os diferentes usos que conhecemos na atualidade graças ao sexo feminino.

A maquilhagem teve e tem uma enorme importância na história da estética humana. Em todas as épocas, procurou-se a melhor forma de realçar a beleza, dar expressão ao rosto, outorgar personalidade.

Afastando-nos do experimento científico levado a cabo por esta universidade escocesa, devemos destacar que a maquilhagem como tal, vai muito além de conclusões tão particularmente negativas. A maquilhagem, hoje por hoje, considera-se também uma ferramenta de comunicação social que foi utilizada desde a pré-história, em ocasiões com conotações religiosas, até bélicas, como um símbolo de identidade, ou para exaltar a beleza. E aí deveria ficar qualquer interpretação que vá mais além e que extrapole clichés ou estereótipos nada edificantes, como até o contrário.

Maquilhagem e comunicação

A maquilhagem, fique claro, cumpre a função da comunicação. A nível individual, para se sentir bem consigo mesmo melhorando a imagem pessoal, e a nível social, para oferecer um bom aspeto até os demais, com o par ou como carta de apresentação no âmbito laboral. Isto manifesta a importância pela melhoria da nossa imagem, destacando o interesse por obter, por exemplo, um tom de pele uniforme e belo.
A maquilhagem teve e tem uma enorme importância na história da estética humana, como já ressaltámos. Em todas as épocas, procurou-se a melhor forma de realçar a beleza, dar expressão ao rosto, outorgar personalidade. Demonstrou-se, que uma concordância entre o aspeto físico real e o desejado, permite adquirir um maior grau de equilíbrio emocional e psicológico.
"Os pigmentos cumprem a função de máscara e peitoral", declara Javier Garcês, presidente da Associação de Estudos Psicológicos e Sociais. Os dados corrobam-no. 57% das mulheres preferiria deixar o seu namorado do que sair à rua sem se retocar, segundo um estudo da marca Bionsen.

A maquilhagem, entendida como a prática de decorar a pele ou o corpo para obter um bom aspeto, é algo que tem feito desde as civilizações antigas.

Por outra parte, e seguindo com as cifras, quando aos motivos para 'preparar' o rosto:

  • 60% das espanholas maquilha-se pelo menos uma vez por dia, segundo Yves Rocher. A motivação por detrás da prática varia: as jovens aplicam base para esconder defeitos; as mais maduras para tirar anos.
  • 17% das mulheres também se maquilha para estar em casa.
  • 47% dos homens inclina-se por um rosto livre de artifícios, e apenas 11% pelas maquilhagens modernas. O qual volta a colocar-nos no principio, a tirania da maquilhagem aos olhos masculinos, ainda que pareça ser que também as mulheres não escapam a esta análise crítica do seu próprio sexo.

Neste laço, destaca-se o movimento do minimalismo beauty, em que as celebridades e famosas retratam os seus rostos livres de maquilhagem. Mas, não nos confundamos, uma coisa é lutar pela eliminação de retoques desnecessários e Photoshop, e outra muito diferente, eliminar a maquilhagem. Desde logo, é necessário não confundir termos e fazer da 'decoração' do rosto uma arma que nos reconcilie com o mundo, longe de prejuízos e meras especulações sociais. O resto, fica para a reflexão de cada um.

 
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