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ATUALIDADE 2.0

Abandonar as redes sociais é decisão de cada vez mais empresas

A empresa de cosméticos e beleza Lush encerram as suas contas no Facebook, Instagram e Twitter e causa uma grande revolta geral. Porém não é a única. Os exemplos sucedem-se ao longo destes últimos anos


19/06/2019

Faz apenas uns dias que saltava a notícia. A empresa de cosméticos Lush decide fechar as suas contas de Facebook, Instagram e Twitter porque, diz, "cansou-se de lutar com a tecnologia".

Mas Lush, precisamente, não foi a única empresa a fechar as suas contas digitais, ainda que este continua a ser um feito que surpreende e chame poderosamente a atenção num mundo no qual tudo parece girar em torno do digital e no qual que não estás nas redes, também parece, apriori e para quem as usa, que não és ninguém.

Temos de dizer também que muito mudou com a era 2.0 desde os seus inícios até agora. Incluídas, assim, as redes sociais que já não são o que eram e vão continuar a sua transformação em detrimento da maioria.

Por um lado, o todo poderoso Facebook que diminui a visibilidade de qualquer post em função se pagas ou não, quando nasceu a ser o contrário. O que aborreceu a maioria.

E por outro lado o Instagram, que está muito bem, disfruta de um feed dinâmico e muito atrativo, mas obriga-te ao mesmo, a pagar ou contratar ferramentas de posicionamento sem as quais a tua repercussão é efetivamente “de riso".

Sem esquecer que nem toda a gente está nas redes nem toda agente as segue realmente.

A tirania do algoritmo

Feita esta primeira análise, vamos à notícia que causou a surpresa e alimentado o debate. A companhia de cosméticos e produtos de beleza Lush, anunciava efetivamente até há poucas semanas a notícia do encerramento das suas contas nas redes sociais através do Twitter, Facebook e Instagram, onde tem 202.000, 423.000 e 570.000 seguidores respetivamente. Também disse que encerrará os canais das suas submarcas Lush Kitchen, Lush Times, Lush Life, Soapbox e Gorilla, onde acumula dezenas de milhares de fãs. O principal motivo é o cansaço de lutar cada segundo com a tirania dos algoritmos que de deixam ao seu critério ou não, visível ou invisível.

"Administrar uma estratégia de redes sociais efetiva e assegurar que o pessoal que dirige todas essas contas e que está de acordo com a política da empresa, é custoso e consome muito tempo", afirma Rory Cellan-Jones.

"As redes sociais cada vez nos dificultam mais nas conversas diretas. Estamos cansados de lutar contra os algoritmos, e não queremos pagar para aparecer nos seus feeds. Assim decidimos que é hora de nos despedirmos de alguns dos nossos canais”, declarou a empresa.

"Não queremos limitar-nos a ter conversas num lugar apenas. Queremos que o social volte a estar nas mãos na nossa comunidade… Queremos que esteja ais vinculado ao que nos apaixona, e menos aos likes”.

A firma concluiu a sua mensagem a dizer e a avisar que “não é o final, mas o começo de algo novo”.

Lush pediu aos clientes que contactem através do e-mail, telefone ou pelo site. E disse que aprovaria um novo fico baseado em hashtags (etiquetas que permitem agrupar temas) para quem queira falar com eles através da internet.

Assim, muitas foram as vozes que expressaram a sua surpresa perante esta drástica decisão. Sobretudo, influencers, e grandes contas com milhões de seguidores que baseiam as suas estratégias nestes, precisamente.

Outras empresas que fugiram das redes sociais

Porém, e tal como comentávamos no princípio, não é o único caso.

Em 2018, a cadeia de pubs britânica Wetherspoons também eliminou as suas redes sociais. A empresa disse adeus aos seus 44.000 seguidores no Twitter, e à sua relativamente “pequena” comunidade no Facebook (100.000) e Instagram (6.000). A companhia, que tem uns 900 pubs e vários hotéis no Reino Unido, argumentou a sua decisão por má imagem das redes sociais e o problema dos “troles” na internet, e disse que preocupa “o mau uso dos dados pessoais” e a “natureza aditiva das redes sociais”.

"Estamos cansados de lutar contra os algoritmos, e não queremos pagar para aparecer nos seus feeds. Assim, decidimos que é hora de nos despedirmos de alguns dos nossos canais”, declararam da Lush.

O seu fundador e presidente, Tim Martin, opina que a "sociedade seria melhor se as pessoas deixassem de usar as redes sociais”. Quem também informou de que os seus clientes poderiam continuar a comunicar com a empresa através da sua web ou da sua revista. Martin declarou que não acreditava que “fechar as contas vá afetar o negócio”.

Nesta revisão das empresas que decidem desaparecer das redes sociais, há vozes especializadas que opinam em relação a isto.

O correspondente de tecnologia da BBC, Rory Cellan-Jones, sem ir contra elas, a priori, assegurou que “administrar uma estratégia de redes sociais efetiva e assegurar que o pessoal que dirige todas essas contas e que está de acordo com a política da empresa, é custoso e consome muito tempo”.

Por sua parte, o empresário Elon Musk apagou as páginas de Facebook das suas companhias Tesla e SpaceX, coincidindo com a campanha #deleteFacebook (apaga o Facebook), que surgiu após o escândalo de Cambridge Analytica. Ainda que nesse momento tenha dito que a sua decisão nada tinha que ver com isso.

"Não é uma declaração política e não o fiz porque alguém me disse para o fazer. Simplesmente não gosto do Facebook. Põe-me com os cabelos em pé”, disse Musk no Twitter.

Também assegurou que nunca pagou por publicidade nessa plataforma. As páginas de Facebook foram eliminadas em abril de 2018.

Porém, tanto a Tesla como a SpaceX continuam a ter presença no Instagram, com 5,6 milhões e 4,6 milhões de seguidores respetivamente.

 
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