NanopartÃculas em cosméticos, a OCU alerta
A OCU revê o uso de nanopartÃculas em cosmética e reflete acerca da necessária vigilância em relação à etiquetagem, apontando à necessidade de mais estudos que assegurem a sua inocuidade nas formulações dos produtos
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"A nanotecnologia está cada vez mais presente na cosmética que usamos diariamente. Isto não seria um inconveniente se houvesse estudos se o uso das nanopartÃculas neste tipo de produtos é totalmente seguro. Pensamos que urge investigar mais e legislar para evitar riscos", assim se expressou a OCU recentemente através da sua página oficial.
Sob o tÃtulo "NanopartÃculas em cosméticos e os seus possÃveis riscos", a OCU dá passo a uma revisão acerca das nanopartÃculas, antes de expressar as suas dúvidas.
As nanopartÃculas são partÃculas de tamanho diminuto que, no caso da cosmética, usam-se em cremes (solares, antirrugas, hidratantes...), dentÃfricos, esmaltes de unhas... Em forma de nanoemulsões, lipossoma, nanocápsulas ou pó micornizados.
O uso das nanopartÃculas em produtos cosméticos deve-se a que, entre outras coisas:
- Melhoram a estabilidade de alguns dos ingredientes (vitaminas antioxidantes, ácidos gordos, fragrâncias...) que levam os cosméticos.
- Aumentam a fotossensibilidade, eficácia e a tolerância de vários filtros ultravioletas nos protetores solares.
- Fazem com que alguns produtos cosméticos sejam mais fáceis de aplicar, principalmente os cremes solares, e quase transparentes.
A segurança das nanopartÃculas a exame
É seguro o uso de nanomateriais? Pergunta a OCU.
"Apesar destas vantagens e de se aplicar cremes com nanopartÃculas sobre a pele intacta seja considerado como algo seguro, existem certas dúvidas sobre a sua total inocuidade", disse o organismo citado.
"OCU desaconselha a sua utilização em aerossóis e sprays porque a sua inalação pode produzir toxicidade pulmonar, e alguns estudos relacionaram com o desenvolvimento de cancro. Além disso, não existem dados suficientes que provem a verdadeira repercussão dos nanomateriais na saúde das pessoas e no meio-ambiente".
"Na OCU pensamos que faz falta investigar as caracterÃsticas de cada nanopartÃcula e os possÃveis riscos destas substâncias para o consumidor. Consideramos ainda que as nanopartÃculas devem ser mencionadas obrigatoriamente na embalagem dos cosméticos que os contenham e deve sancionar-se os fabricantes que não o façam. Atualmente, uma forma de saber se um produto contém ou não nanomateriais é se na lista de ingredientes aparece [NANO] juntamente ao ingrediente que está neste formato. Porém, e daà o problema, nem sempre se declara".
Depois disto, esta organização de defesa dos consumidores reflete acerca de que "os fabricantes de cosmética têm que demonstrar que os seus produtos com nanomateriais são seguros, tanto para a nossa saúde como para o meio-ambiente".
Adverte acerca de que a legislação europeia sobre substâncias quÃmicas (REACH) necessita se adaptar para poder avaliar a inocuidade destes materiais.
E por último informa que a "OCU remeteu uma carta à Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários (AEMPS) para solicitar uma investigação adicional que permita conhecer a fundo as caracterÃsticas de cada nanopartÃcula e descartar possÃveis riscos para o consumidor".
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