Dispositivos em casa para a beleza...? Não é ouro tudo o que reduz
O futuro traça, já se produz, o uso da beleza em casa em relação a aparelhos e dispositivos de microcorrentes e outros. Que opinam os profissionais da estética, à frente dos seus centros, de longa e reconhecida trajetória em relação a isto?
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Cuidados intensamente ativos para uma regeneração saudável da pele
Existe uma tendência clara no mundo da beleza a promover os cuidados domésticos.
Por outro lado, uma tendência (a de seguida a frase da moda), “que veio para ficar”.
A cada temporada, e agora ainda mais, surpreende-nos com o lançamento e publicação de um novo engenho que promete melhorar as nossas vidas sem necessidade de sair de casa. Temos visto escovas de limpeza, rolos e “água sha” de jade e de quarzo rosa; espátulas ultrassónicas que realizam extrações e ajudam a uma melhor aplicação dos cosméticos, máscaras e antifaces led, dispositivos laser para tratar manchas ou a eliminação de pelo, rolos de micro agulhas de diferentes formas e tamanhos, aparelhos de radiofrequência ou de microcorrentes… e assim, podíamos continuar…
Nuns tempos convulsos que se empenharam em transformar os costumes e onde o lar está mais presenta que nunca em todos os âmbitos e esferas da vida do indivíduo, incluído o aparelho laboral, e até o ócio, é esta uma tendência que vai alcançar um plano inferior o trabalho de um profissional da estética?
Interessante debate
Para clarificar pontos e saber mais, o melhor é falar com eles e elas.
Estrella Pujol, fundadora de Oxigen, centro de beleza profissional, de longa e premiada trajetória, uma figura com peso específico dentro deste setor, responde às nossas perguntas e aclara-nos muitas dúvidas em relação a este assunto.
Qual a tua opinião sobre a proliferação de ferramentas de beleza doméstica?
Em geral é boa notícia que no setor da beleza passem coisas, mas é certo que a desinformação, e o excesso da mesma são igualmente perigosos. Por exemplo, preocupa-me muitíssimo o boom que aconteceu com as escovas de limpeza. Dá-me a impressão de que toda a gente se lançou a comprar sem valorizar se era adequado para o seu tipo de pele. E creio que não se fez especial finca-pé no perigo de, a longo prazo, submeter uma pele sensível a exfoliantes intensos e constantes. Um dispositivo assim não deveria ser usado mais de uma vez por mês numa pele saudável.
Existe um aparelho especialmente problemático para usar em casa?
Sim, outro dispositivo perigoso se não for usado de acordo com as necessidades de cada tipo de pele são as microagulhas. Neste caso considero imprescindível consultar um profissional se essa permeabilização que se pretende para favorecer a penetração de ativos é adequada para nós. Além disso, é muito importante que se sigam estritas medidas higiénicas e que se mudem os cabeçais com regularidade.
Os dispositivos de microcorrentes podem substituir os seus resultados obtidos em cabine?
A nossa opinião em relação a isso é favorável. As correntes galvânicas, e está demonstrado cientificamente, ajudam na penetração dos princípios ativos e, portanto, potenciam os efeitos dos cosméticos que se apliquem, assim que é uma forma estupenda de complementar e tirar o máximo partido da rotina de beleza. Além disso, se essa pessoa em cabine está a realizar tratamentos anti-idade, graças à ativação muscular do dispositivo doméstico vai prolongar os efeitos dos resultados conseguidos pelo profissional. Porém, não podemos dizer que uma coisa substitua a outra porque evidentemente que potências que se trabalham no nosso centro são muito superiores. Mas sim, parece-nos uma boa ferramenta de uso doméstico.
Então, com cuidado, assessoria, eleição acertada, os tratamentos domésticos adicionam constância e por isso, resultados de maior permanência se forem utilizados como complemento ao trabalho de cabine?
A constância é fundamental na beleza. É importantíssima. Nós recomendamos sempre aos nossos clientes que se comprometam com rotinas simples e eficazes. Preferimos que sejam constantes ao limpar, hidratar e proteger a pele do sol a que invistam em rotinas intermináveis que depois não serão capazes de manter no tempo. Falando dos dispositivos de microcorrentes, ainda terá que se atender ao que indica cada fabricante. A nossa opinião é que os benefícios de penetração de ativos que comentávamos, que são tão interessantes, pode obter-se com um hábito constante a razão de 2 ou 3 sessões semanais.
A potência destes dispositivos de microcorrentes é capaz de conseguir resultados comparáveis aos que obtêm com os vossos protocolos?
Não, nunca. A tecnologia de cabine é muito mais potente, ninguém a pode aplicar se não for formado especificamente. Um cliente que queira realizar uma manutenção com microcorrentes ou radiofrequência, uma vez feito a terapia “de choque”, o seguimento que fazemos em Oxygen é de uma sessão a cada três semanas, não faz mais falta porque a potência que aplicamos é suficiente para garantir essa manutenção na tonificação da pele.
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