Fisioterapia: 'quase 80% dos pacientes se queixa de dor de pescoço'
O Colégio Oficial de Fisioterapeutas de Canárias organizou um curso ao apresentar a fisioterapia como o tratamento mais completo na abordagem destas patologias
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O transtorno crânio-mandibular é um termo muito amplo que engloba diferentes processos que afetam a articulação tempora-mandibular e os tecidos periarticulares, entre eles os músculos mastigatórios.
Uma percentagem muito elevada de doenças da articulação costumam gerar dor articular. Assim, quase 80% dos pacientes, segundo alguns estudos epidemiológicos, sofrem de dor de pescoço.
"É frequente que estes pacientes apresentem dor localizada na região orofacial ou referido até à cabeça e pescoço, podendo coexistir tudo isto juntamente com uma maior ou menor perda de abertura bocal ou outras dificuldades mastigatórias", assegura a médica e fisioterapeuta Alba Paris, investigadora no ativo desde há mais de 10 anos, com mais de 40 artigos cientÃficos publicados em revistas nacionais e internacionais, e uma das pontes do curso organizado pelo Colégio Oficial de Fisioterapeutas das Canárias (COFC) em Santa Cruz de Tenerife de 10 a 12 de setembro.
Desconhece-se a causa concreta que pode gerar um transtorno deste tipo, uma vez que pode aparecer em qualquer pessoa e em qualquer momento da vida. Porém, há evidência cientÃfica que mostra que afetam mais as mulheres que os homens.
As causas principais que os desencadeiam são as parafunções (como o bruxismo) e o stress. Além das parafunções e o stress, há outros fatores de risco relacionados como traumatismos de alta velocidade ou acidentes em que os que se apresenta uma fratura mandibular, micro e macrotraumatismos, determinadas caracterÃsticas oclusais, um tempo prolongado de abertura da boca (tratamentos odontológicos longos como uma endodoncia, por exemplo), artrite reumatoide, e o facto de ser mulher.
Na opinião de Alba Paris, o tratamento mais adequado para tratar esses transtornos é o conservador. "Durante muitos anos realizaram-se intervenções cirúrgicas para corrigir posições do disco ou para melhorar a lubrificação da articulação e limpá-la internamente. Estes procedimentos deixaram de se fazer de uma forma rotineira entre outras coisas porque a evidência cientÃfica colocou de manifesto que o tratamento conservador é a melhor opção", assegura a fisioterapeuta, doutorada pela Universidade Rey Juan Carlos.
Alba, que realiza a sua prática clÃnica em FisioCranioClinic, Madrid, explica que dentro da equipa multidisciplinar para atender à patologia da articulação temporamandibular (ATM) também há odontólogos que podem abordar este tipo de problemas com fármacos e férulas. "Mas realizar unicamente esta abordagem é ficar a metade do tratamento conservador disponÃvel para estes pacientes, o qual só o pode dar um fisioterapeuta especializado", pontualiza.
Por outro lado, detalha que "é importante destacar que uma alta percentagem de pacientes com transtornos craniomandibulares de longa evolução terminam a desenvolver alterações psicológicas."
Estima-se que o equipamento interdisciplinar de tratamento também deve ter sempre um psicólogo, visto que alguns necessitam de uma terapia cognitivo-condutal focada a diminuir a dor, a um automanejo do stress diário ou a tratar condutas desadaptativas que o paciente pode apresentar.
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