Novo tratamento com células estaminais para regeneração da pele após queimaduras graves
Desenvolvido na Venezuela, no Hospital Coromoto, este tratamento tem por base células extraÃdas da medula óssea, que permite a regeneração da pele após queimaduras graves evitando enxertos.
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Cuidados intensamente ativos para uma regeneração saudável da pele
As queimaduras são lesões em que pode tornar-se necessário recorrer a enxertos, dependendo do seu grau de profundidade. Em casos de queimaduras graves profundas, será necessário recorrer a cirurgia colocando-se enxertos de pele na área lesada para ajudar a regenerar o tecido danificado. Contudo, em casos de largas áreas afetadas, os enxertos podem não ser suficientes para cobrir toda a área lesada. Isto promove um maior tempo de recuperação e possÃveis infeções.

Tipos de queimaduras
Existem diferentes tipos de queimaduras. As de primeiro grau, também chamadas de queimaduras superficiais, envolvem apenas a epiderme, a camada mais superficial da pele. Os sintomas são intensa dor e vermelhidão local e geralmente melhora após 3 a 6 dias, não deixando sequelas.
As queimaduras de 2º grau superficial apanha a epiderme e a parte mais superficial da derme aparecendo bolhas, enquanto que as de 2º grau profundas acometem toda a derme, havendo o risco de destruição das terminações nervosas da pele.
Já as queimaduras de 3º grau são profundas atingindo toda a derme e tecidos cutâneos, com a destruição total de nervos, folÃculos pilosos, glândulas sudorÃparas e capilares sanguÃneos, podendo até atingir os músculos e estruturas ósseas. Para a sua recuperação e tratamento são necessárias cirurgias, com enxertos.
As queimaduras são consideradas graves quando:
- Mais de 20% da superfÃcie corporal de um adulto com queimaduras de 2º grau
- Mais de 10% da superfÃcie corporal de uma criança ou idoso com queimaduras de 2º grau
- Mais de 5% da superfÃcie corporal com queimaduras de 3º grau.
Todas as queimaduras graves (2º e 3º grau), dependendo da percentagem de área corporal afetada, promovem uma recuperação lenta que provoca, além de extrema dor à vÃtima, muitas vezes infeções devido à falta da barreira protetora que a pele concede ao corpo.
O tratamento
Para diminuir o tempo de tratamento e recuperação dos pacientes com queimaduras graves, os investigadores do hospital privado Coromoto, na Venezuela, desenvolveram um tratamento de regeneração da pele através de células estaminais da medula óssea. O tratamento consiste na adição de um reagente nas células estaminais que se transforma num gel. De seguida, o mesmo é aplicado na zona queimada da pele, promovendo uma regeneração mais rápida da pele lesada.
Este tratamento foi realizado em crianças com 2, 4 e 6 anos com queimaduras graves em 2016 e, já este ano, foram realizados testes numa criança de 10 anos com queimaduras de 2º grau em 60% do corpo e num adulto de 72 anos. Todos os resultados foram positivos e a equipa de investigadores prevê a utilização deste tratamento por mais 30 pessoas. Um grande passo para a medicina mundial que evita a propagação de infeções como reduz o tempo de recuperação dos pacientes.

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