O consumo de cosméticos e higiene pessoal a aumentar nos próximos meses no Peru
A Associação de Cosméticos e Higiene Pessoal (COPECOH) da Câmara de Comércio de Lima (CCL), prevê aumentos que variam entre 4 e 5,6%, dado o cenário mais otimista no que resta do ano
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Durante os primeiros seis meses do ano, o mercado de cosméticos e higiene pessoal do Peru aumentou 2,3%, embora o crescimento mais significativo tenha ocorrido no segundo semestre do ano. O Estudo de Inteligência Comercial de Cosméticos e Higiene Pessoal do Primeiro Trimestre de 2018, da Associação de Cosméticos e Higiene Pessoal (COPECOH) da Câmara de Comércio de Lima (CCL), prevê crescimentos entre 4 e 5,6%, em 31 de dezembro de 2018. O mercado de cosméticos pessoais e higiene pessoal chegaria a 5,4%, podendo chegar a até 8,1% à luz de uma previsão otimista, segundo Ángel Acevedo, presidente da COPECOH.
As razões para tão bons augúrios devem-se à força do setor, à capacidade produtiva das empresas e às consequências da integração no campo da Aliança do Pacífico e da Comunidade Andina, por exemplo. A indústria de cosméticos e higiene pessoal emprega 400 mil profissionais, gera 2.197 milhões de dólares (2.492,9 milhões de euros) e lança 150 novos produtos a cada ano.
Com base nesses números, uma melhoria no consumo per capita seria visível na paridade das mulheres urbanas de 20 a 60 anos, colocando o Peru na quinta posição nesse ranking.
Aumento por categorias
Ao longo dos primeiros seis meses, os aumentos por categorias foram os seguintes: fragrâncias (4,8%); tratamento corporal (4,4%); tratamento facial (3,3%); Capilares (2,1%) e maquilhagem (1,6%). Pelo contrário, a higiene pessoal caiu quase 0,6%, o que não é surpreendente, uma vez que esta categoria geralmente cresce bem mais durante o verão.
Destaca-se também o bom desempenho do consumo de produtos de luxo que passou de 11 para 12% no último ano. O resto corresponde a produtos de consumo massivo. A partir do Sindicato, defende-se que a indústria cosmética e a higiene pessoal peruana poderiam atingir 19 até 26%, em um prazo de apenas quatro anos.
Vendas por canais
O estudo da COPECOH também revela as percentagens de distribuição por canais. Há nove anos atrás, 60% foram distribuídos através de vendas diretas, enquanto 40% correspondiam ao retalho. Hoje, o retalho já absorve 50%, enquanto 49% corresponde a vendas diretas. Por outro lado, o comércio eletrónico representa apenas 1%.
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