Os baby boom, consumidores de beleza com alto poder aquisitivo

"O jovem conhece as regras,
mas o velho as exceções".
Oliver Wendell Holmes, médico e escritor
(1809-1894).

Mais além da geração X e a Z, que já são e serão os futuros compradores, os nascidos na era digital, os baby boom, ou seja, os mais velhos, estão a converter-se nos que mais gastam em cosmética e beleza. Segundo um estudo do Euromonitor, o envelhecimento progressivo da população levou aos clientes seniores a consumir beleza graças ao seu alto poder aquisitivo.

É algo que se deve ter em conta tanto em centros de estética como fabricantes em cosmética, porque entre os anos 2005 e 2015, o número de pessoas acima dos 60 anos de idade aumentou 34% em todo o mundo. O informe destaca que no futuro tal segmento será cada vez mais envelhecido e que a personalização cosmética será a máxima tendência para satisfazer as procuras dos seniores. Isto explica-se, entre outros motivos, o porquê de 54% de mulheres de 45 anos ou mais estaria preparada para dar mostras de sangue, cabelo e pele para obter um creme personalizado.

O mesmo estudo oferece mais dados, como que entre 2015 e 2020 o coletivo de maiores de sessenta anos aumentará uns 16%, até representar 13% da população global ao final do ciclo. Enquanto, falando em produtos, as empresas devem ter presente que os artigos destinados aos mais velhos devem evitar nas suas etiquetas e canais de comunicação referências a palavras como senior ou ageing, ao ser vistas por estes como algo negativo.