Shiseido fixa a vista no mercado da Colômbia

A companhia de produtos de beleza japonesa Shiseido está de regresso no mercado local. A empresa deixou de comercializar o seu portfolio durante um curto período como consequência de uma problemática relação com La Riviera, o seu distribuidor exclusivo no país.

O grupo japonês, um dos mais fortes em marcas premium de perfumes, cosméticos e cuidado para a pele, regressa pela mão de Beauty Brands Sul América, o seu novo distribuidor.
O empório japonês é reconhecido no mundo pela comercialização de marcas de perfumes como Dolce&Gabanna, Shiseido, Issey Miyake, Narciso Rodríguez e de maquilhagem como NARS e Laura Mercier, entre outras. Em proteção solar o grupo aposta por Shiseido e tem grandes expetativas em relação à América Latina e particularmente na Colômbia.

Grande peso específico

"Colômbia tem um peso importante nas vendas totais do grupo na linha de perfumes com um volume perto de 15%, ainda que em cosméticos a participação não seja alta", diz Vicent Baland, general Manager Travel Retail Americas & Local Markets Latin America do Grupo.
Por agora, a sua maior presença está no México e Brasil, mas tem a sua vista posta na Colômbia com Shiseido, Dolce&Gabanna e Narciso Rodríguez em perfumes e a marca de maquilhagem NARS, muito forte nos EUA, Ásia e Europa. Com este produto, recentemente implantado, a empresa espera potenciar a sua operação.
O mesmo tem nos seus planos de dobrar aas vendas de cosméticos no país daqui a 2020. "Temos muitas possibilidades com NARS que hoje é a primeira no Brasil, está no top 3 do México e o objetivo é ficarmos nos cinco primeiros da região em cosméticos, como já o temos feito com os perfumes", assegura Baland.

Pela sua parte, Bárbara Kern, diretor geral de Beauty Brands Sul América, a nova distribuidora do grupo, vê no mercado local grandes oportunidades.
"Além do potencial para a comercialização dos produtos, há facilidade para desenvolver o negócio", assegura. Bárbara Kem, que durante um longo período de tempo trabalhou no Brasil, declara: "Se se compararmos com o Brasil, que tem 53 tarifas para realizar importações de perfumes e cosméticos, o que aumenta o custo final ao consumidor, na Colômbia as coisas são diferentes e dão boas perspetivas, pois a tarifa é baixa".