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Esta é a conclusão de um recente estudo publicado na revista Evolution and Human Behavior. Se bem que algumas pessoas afirmam que passam apenas uns minutos “embelezendo-se” a cada dia, parece que a quantidade de tempo dedicado a cuidar ou melhorar a aparência física é na realidade muito maior.
Um grupo internacional de cientistas propôs averiguar quanto tempo em concreto, dedicamos a “ficarmos bonitos”, analizando dados de 93.158 pessoas de 18 a mais de 90 anos, de 93 países, centrando-se em comportamentos específicos como a higiene corporal, o uso de maquilhagem ou outros produtos cosméticos, o cuidado do cabelo, o estilo de roupa, o exercício físico e a dieta. Todas as ações empreendidas com o propósito principal de melhorar a aparência física (ou seja, não principalmente por razões de saúde). O que o que encontraram pode surpreendente.

A idade pesa mais que o género
Dita investigação revela que 99% dos participantes dedicam ao menos dez minutos por dia a todo o tipo de comportamentos destinados a melhorar a sua aparência física. Mas na realidade passamos muito mais tempo. Segundo os investigadores, as mulheres empregam uma média de quase quatro horas do dia preparando-se, enquanto os homens investem 3,6 horas de média. O estudo não só demonstra que estes comportamentos são universais, mas que também mostra que não são necessariamente domínio exclusivo das mulheres, ainda que estas dedicam uns 40 minutos mais à sua aparência física diariamente que os homens.
Porém, os investigadores encontraram disparidades segunda a idade, especialmente entre as mulheres. As mulheres de media idade, incluídas as de 40 e 50 anos, passam menos tempo dedicado à sua aparência. Em média, as mulheres de 18 anos dedicam 63 minutos mais por dia que as de 44 anos, enquanto as mulheres de 60 passam 30 minutos mais que as 44 anos. Mas a idade está longe de ser o único fator preditivo a considerar quando se observam estes comportamentos.

O papel das redes sociais
O feito de não se encontrar imerso numa relação séria, de possuir uma alta autoestima ou, pelo contrário, de não ter uma imagem positiva de um mesmo, ou de disfrutar de um status socioeconómico mais alto, associa-se com uma maior quantidade de tempo dedicado a melhorar a aparência física. Segundo os investigadores, os dois fatores mais reveladores em relação ao uso do tempo dedicado ao autocuidado, porém, referem-se e atuam em sinergia com o tempo dedicado a ver televisão, e ainda mais, o tempo dedicado às redes sociais.
“A maioria dos especialistas estão de acordo em que os meios de comunicação transmitem ideais físicos pouco realistas, que também são muitas inalcançáveis para a pessoa média. Confrontar o corpo com as silhuetas foto retocadas dos modelos pode desencadear muitos sentimentos e comportamentos negativos, incluindo ansiedade, sintomas depressivos, insatisfação corporal e transtornos alimentares”, explicam os autores do estudo.
Estas descobertas corroboram os resultados de uma investigação anterior, publicada em fevereiro de 2023 na revista Psychology of Popular Media, que revela que os jovens sentem-se melhor consigo mesmos quando se mantêm longe das redes sociais. Realizado por cientistas do Children’s Hospital of Eastern Ontario Research Institute no Canadá, este estudo mostrou que limitar as redes sociais a 60 minutos por dia entre os jovens de 17 a 25 anos melhorou a sua perceção do seu peso e aparência geral em comparação com o uso sem restrições.

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